Neste artigo, vamos mostrar a importância da manutenção do câmbio automático para segurança do seu veículo e como identificar desgaste no sistema de transmissão. Confira abaixo.
O câmbio automático é um sistema de transmissão para troca de marchas realizado eletronicamente pelo próprio automóvel a partir de uma série de parâmetros pré-definidos com o objetivo de facilitar a dirigibilidade dos carros.
Na prática, isso significa que a troca de marchas não depende mais dos motoristas, contudo alguns modelos possuem Paddle Shifts capazes de gerar maior controle e personalização na direção, fazendo a mudança de marcha eletronicamente.
Nos carros com câmbio automático, no lugar da embreagem, quem faz a troca de marcha é o conversor de torque, que faz a ligação entre caixa de transmissão e motor.
Em termos ainda mais técnicos, as caixas de marcha dos sistemas automáticos são epicicloidais, acionadas por uma central eletrônica de acordo com a rotação do motor e velocidade do veículo. Modelos mais modernos possuem de 8 a 10 marchas automáticas.
Apesar de não realizarem as trocas tão rápido quanto os modelos manuais, são muito mais suaves, economizando dinheiro e facilitando a direção.
Complementar ao câmbio automático tradicional, temos também o CVT, (Continuously Variable Transmission – Transmissão Continuamente Variável), cuja lógica de funcionamento implica na “não existência” das marchas – é como se o sistema tivesse infinitas marchas e se adaptasse a todo o momento.
Para o CVT, duas polias de tamanho variável são ligadas por uma polia ou corrente e é nessa alternância de tamanhos que o sistema aumenta ou diminui a velocidade.
Não é porque o câmbio é automático que as manutenções e cuidados serão deixados de lado pelos motoristas. Pelo contrário, esse sistema precisa de muitos cuidados para funcionar bem e garantir uma direção estável e segura.
Abaixo, algumas orientações para manutenção do câmbio automático.
A manutenção preventiva existe por uma razão – não houvesse necessidade, as montadoras não recomendariam as revisões. O mesmo vale para troca de fluido.
A troca de lubrificantes para o câmbio automático é fundamental – não passe de 30.000km com fluidos minerais e 50.000km com os fluidos sintéticos.
Contudo, outros fatores podem influenciar diretamente na vida útil dos fluidos. No caso de coloração escura, já está na hora de realizar a troca, visto que o material perdeu as propriedades por conta de contaminação.
É comum que, nesses casos, haja perda de rendimento, trepidações ao arrancar e nas trocas de marcha. A transmissão automática trabalha com altas temperaturas, e quando os fluidos já estão contaminados, o rendimento cai.
Muitos condutores focam nas trocas de óleo e esquecem do volume de água nos carros. A água do radiador refrigera o motor e mantém a temperatura do fluido do câmbio automático estável.
No caso de falta de água, o motor pode ferver e o câmbio pode superaquecer seus componentes. Esse problema é exclusivo dos modelos automáticos, já que os modelos manuais não apresentam as mesmas estruturas e componentes.
Uma das melhores maneiras de conservar seu carro é dirigir seguindo os parâmetros de direção defensiva e cuidadosa ensinados ainda na auto-escola.
Práticas como acelerar e tirar o pé, arrancar sem critério, freadas bruscas seguidas de acelerações repentinas aumentam a temperatura de trabalho do sistema de transmissão e reduzem a vida útil do câmbio.
Quando bem conservado, o câmbio automático pode durar mais de 200.000km.
A maioria das caixas de câmbio automático atuais vêm com uma trava para evitar que a alavanca deslize para ré acidentalmente quando o carro está em movimento.
Contudo, caso seu carro não possua isso, redobre a atenção. Descuidos nesse sentido podem gerar um enorme choque nas peças da transmissão, danificando os componentes internos e reduzindo enormemente a vida útil do sistema.
Saber quando realizar a manutenção de câmbio automático pode ser um desafio para motoristas que não estão acostumados a esse tipo de sistema de transmissão. Por isso, listamos alguns dos principais sinais de que chegou a hora de visitar uma oficina mecânica.
Caso não tenha seguido alguma manutenção preventiva ou tenha comprado um veículo que pulou uma das revisões, o ideal é ir até uma oficina verificar o funcionamento de todos os sistemas, trocar fluidos e filtros e garantir que seu carro não corre risco de panes.
As manutenções preventivas são calculadas com base em um desgaste natural das peças, evitando que gerem um problema maior, por isso, é necessário segui-las, mesmo que pareçam inconvenientes às vezes.
O superaquecimento do câmbio automático ocorre em viagens longas e dias muito quentes, mesmo não sendo comum em veículos com revisões em dia.
Contudo, caso os motoristas observem esse problema, devem ir rapidamente até um mecânico: o calor é o principal responsável pela deterioração do sistema de transmissão automático.
Normalmente, os motoristas notam o problema através de um cheiro adocicado vindo da região da manopla. Se você passar por isso, deve parar o carro na hora e deixar o sistema esfriar, até religar o automóvel e se dirigir imediatamente a uma oficina de confiança.
Os motoristas devem ter os olhos nas ruas e os ouvidos no carro. Dessa forma, ficam atentos ao ambiente e ao funcionamento do veículo.
A presença de sons de peças raspando umas nas outras ou assobios podem indicar necessidade de manutenção de câmbio automático urgente.
Por isso, lembre-se de diminuir o som da música ao dirigir e ter atenção ao que seu carro tem para lhe dizer.
Nos câmbios manuais, quando as marchas estão no fim da vida útil, é comum que “patinem”. Isso indica desgaste das peças e exige uma troca.
Mas esse defeito não pode ocorrer nas transmissões automáticas. Sentir que o câmbio está patinando pode ser indicativo de problemas nas molas da válvula reguladora ou na pressão do óleo.
O ícone de problemas no motor pode indicar também irregularidades na transmissão do câmbio automático. Atenção aos sinais que o sistema do seu veículo oferece para te garantir uma direção mais segura.
Um dos principais sinônimos do câmbio automático é a direção suave e linear. Trancos na troca de marchas pode ser por conta de fluido velho ou baixo fluido de transmissão – o sistema fica menos lubrificado e começa a agarrar.
Quando identificar esse problema, pare o carro e verifique o nível do fluido e sua aparência após deixar o veículo esfriar. A cor deve estar avermelhada ou marrom, sempre clara, como já falamos anteriormente neste artigo.
Outros componentes, como engrenagens, rolamentos e molas também podem estar danificados.
Quem já dirigiu na lama sabe como é a sensação de ter o carro patinando em solo pouco firme, com as rodas girando, mas sem o veículo sair do lugar.
Para carros de câmbio automático na cidade, caso você sinta essa sensação, é possível que haja problemas na transmissão. O câmbio pode não estar transmitindo o torque necessário para as rodas, o que gera a diferença entre o que está percebendo e o que ocorre de fato.
Esse é mais um caso em que uma visita imediata ao mecânico se faz necessária.
Normalmente, os mecânicos verificam o estado de conservação das peças, trocam o fluido lubrificante para aumentar a vida útil da transmissão automática e realizam alguns testes. Na maior parte das vezes, não é necessário fazer intervenções mais graves no sistema.
Contudo, caso o câmbio automático esteja muito danificado por excesso de calor, falta de lubrificação ou problemas causados por má direção ou cuidado, pode ser necessário alterar alguns componentes, o que eleva muito o valor do serviço.
Portanto, uma manutenção preventiva ajuda os motoristas a economizar bastante no cuidado com os carros a longo prazo.
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